Já passam de 66,o número de vítimas da tragédia causada pela chuva, no Rio Grande do Sul.
As chuvas, que se iniciaram no último dia 26 de abril, e ganharam
forças no dia 29,já causaram mais de 60 mortes, segundo boletim divulgado às 9h
deste domingo (5.mai.2024) pela Defesa Civil do Estado.
Outras 101 pessoas seguem desaparecidas.
Além dos 66 óbitos confirmados, ha mais 06 em investigação, e 155
pessoas feridas na tragédia que colocou o Estado do Rio grande do Sul, em
estado de calamidade pública.
As primeiras mortes em razão dos temporais, foram dois homens que estavam num carro morreram após o veículo ter sido arrastado pela água em Paverama. Naquele dia, o número de vítimas chegou a oito.
Devido às chuvas, estradas foram bloqueadas em diversas regiões. A força da água arrastou um trecho da BR-290 em Eldorado do Sul.
Já em Santa Tereza, uma ponte foi levada pela água, durante uma gravação da prefeita alertando sobre temporal.
Na quarta-feira, dia primeiro de maio, O número de
mortes chegou
a 11. Uma das vítimas morreu após
um deslizamento em Salvador
do Sul. No
final do dia, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu uma “orientação
expressa" para que moradores do Vale do Taquari deixassem áreas de risco.
Na quinta-feira, dia 02 de maio, o Estado registrou o número de 32 mortes.
O volume de chuva
nos últimos dias equivalia a três vezes a média para esta
época do ano. O Rio Taquari
passou dos 30 metros de altura e atingiu o maior nível da história.
As chuvas já afetaram mais de meio milhão de pessoas, de
acordo com informações divulgadas pela Defesa Civil estadual. Os temporais que
atingem a região desde o início da semana já impactaram pelo menos 317 das 497
cidades gaúchas. Os municípios mais afetados em termos de óbitos são Gramado e Santa Maria, cada um com seis mortes registradas. Além disso, há
69 mil desalojados e 13 mil pessoas abrigadas em todo o Estado.
A situação também afetou os serviços básicos, com mais de 418 mil pontos sem energia elétrica e cerca de 1 milhão de domicílios sem abastecimento de água, o que representa 34% do total. A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) é responsável por monitorar a situação e buscar soluções para restabelecer o fornecimento de água. A dificuldade de acesso a serviços de telefonia e dados móveis também é um problema enfrentado pelos municípios atingidos. Segundo as operadoras, 90 cidades estão sem serviços da TIM, 43 sem os serviços da Vivo e 53 municípios não conseguem acesso pela Claro. A Defesa Civil segue monitorando a situação e prestando assistência às vítimas das chuvas. O aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, está com os voos suspensos desde ontem.